Quase 32 milhões de pessoas entregaram a declaração do Imposto de Renda em 2020, considerada a obrigação tributária principal dos brasileiros. Apesar de configurar uma prática comum, os contribuintes enfrentam diversas dificuldades e dúvidas na hora de preencher a declaração.
Em entrevista, o contador Vicente Sevilha contou que frequentemente lida “com casos de declarantes que entregam suas declarações ao fisco, sem sentirem-se seguros de que os números e demais informações fazem sentido.” Não é à toa que diversos contribuintes optam por contratar um contador, na expectativa de se sentirem mais seguros.
Da mesma forma, um outro problema são as complexidades que envolvem essa obrigação tributária, já que o programa da Receita Federal, ainda conforme Sevilha, “organiza os dados de forma peculiar, numa apresentação pouco prática e intuitiva.” É verdade que o preenchimento da declaração através do programa online, a partir de 1997, foi uma mão na roda, já que, vale lembrar, até então a elaboração do documento era feita à mão, em formulários de papel. Dá uma olhada:
Questões históricas à parte, é justamente diante deste cenário que as fintechs vêm à tona. Esse modelo de negócios oferece soluções através da utilização de recursos tecnológicos. Assim, elas se destacam perante inúmeros modelos tradicionais, seja na área das finanças, investimentos ou meios de pagamentos.
Na prática, as fintechs conciliam dois aspectos estruturais:
1. Tecnologia
Diante do aumento de acesso à internet da população e do barateamento da tecnologia da informação, esse modelo de negócio traça um caminho de inovação e satisfação das necessidades de consumidores, como é o caso dos contribuintes.
2. Redução nos custos
Por outro lado, as fintechs não possuem custos elevados, já que não possuem estruturas físicas complexas, como escritórios espalhados em diversas regiões. Com isso, fica mais fácil dispor de recursos para a criação de serviços de larga abrangência, oferecidos de forma gratuita ou mais barata.
Fintechs e obrigação tributária
Nessa junção, surgem as soluções digitais que têm atraído cada vez mais pessoas. Como é o caso de plataformas para declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. Conforme citamos inicialmente, a Receita oferece um programa para cumprir com essa obrigação tributária, bem como um aplicativo.
No entanto, são as soluções tecnológicas oferecidas por fintechs que estão ganhando espaço no mercado. Uma delas é a plataforma DeclareFacil, que promete transformar o preenchimento e entrega da declaração em algo simples, que pode ser realizado sem a contratação de contadores.

Diferente do programa ou aplicativo da Receita, por exemplo, que precisam ser baixados e atualizados ano a ano, a plataforma é utilizada através do navegador, logo, não precisa ser instalada ou atualizada. Além disso, o serviço oferece benefícios exclusivos:
- Checagem de informações de acordo com o banco de dados, assim evita lançamentos errados;
- Tutoriais que auxiliam no preenchimento de forma dinâmica;
- Análise de caixa que verifica os lançamentos e alerta caso haja inconsistências que possam levar o contribuinte para a malha fina;
- Acompanhamento da transmissão e liberação da restituição, sem necessidade de consultar outros sites.
Com isso, fica mais simples e intuitivo cumprir com essa obrigação tributária anual, aproveitando os recursos tecnológicos oferecidos por empresas. Maravilha, não é mesmo?
Você conhece outras empresas ou fintechs que também oferecem soluções para os declarantes? Conta pra gente nos comentários!
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